terça-feira, 12 de agosto de 2008

EQUIVOCO NA FESTA DO CAMARAO


Houve um equívoco na publicação do Jornal A cidade referindo-se a matéria sobre o Festival do Camarão.
Atendi uma ligação da secretaria de comunicação pedindo informações sobre o Festival. Falei para procurar informações com o Itamar ou Toni.
Ela continuou dizendo que precisava fechar a matéria o mais rápido possível e pediu algumas informações. Falei a ela que fui um dos organizadores das últimas edições e que nesta era somente um mero colaborador. Na matéria, fui colocado como organizador e colaborador, causando indignação em alguns membros da Associação. Pois bem, realmente não fui eu o organizador. Se a administração atual estivesse interessada em fazer uma edição melhor teria aproveitado a nossa experiência na realização dos últimos oito anos.
Se fosse nossa equipe, não teria saído tanta gente sem comer. Lembro ainda que a última vez que alguém saiu sem comer foi no 4º Festival. Outros não teriam saído sem pagar, somando mais de dois mil reais. O numero de mesas e fogões teria sido o dobro e sem ônus para a associação que pagou aluguel e até comprou equipamentos para uso na festa. Teria locução em todos os dias da festa, não só nos últimos dois dias. E locução com qualidade e padrões do Festival do Camarão, não um locutor sem preparo e sem informação.
Na decoração também não posso dizer que foi igual ao ano passado. Este ano ficou sem aparecer o nome dos patrocinadores no espaço da festa. Faltou indicação na barraca da Associação, o palco foi mal decorado e a faixa dos preços estava confusa.
Quem esteve presente nas outras edições pôde confirmar que não houve avanços na organização, a diferença ficou por conta de São Pedro, que nos últimos quatro anos só mandou chuva.
E vale ainda dizer que, ao perceber que a previsão era de sol para sábado e domingo, toda estrutura teria que ser dobrada, evitando perdas e mau atendimento.
Parte da estrutura foi cedida pelo Bar Almada na última hora quando perceberam que faltavam coisas básicas para começar o atendimento, que não tinham sequer bandejas para o serviço dos garçons e troco nos caixas. Faltou até farinha de mandioca, óleo e extrato de tomates na cozinha. Teríamos prazer em colaborar mais com a realização da festa pois acreditamos que somar forças é melhor que dividir.
Os últimos festivais sempre tiveram apoio para as embarcações. Acostumados com o serviço, varias lanchas apareceram para prestigiar e não havia o serviço. Foi preciso entrar em ação o Bar Almada.
É difícil acreditar numa Associação que tem como principal membro articulador e vice-presidente um morador do bairro do Itaguá, sem vinculo e sem raízes com a praia da Almada. Pra piorar, envolvido com o jeitinho brasileiro.
Esperamos que para o ano que vem a picuinha fique de fora e o Festival seja o mais importante. Devemos entender que o Festival do Camarão é da Almada, da cidade e do povo. E que os membros da Associação, que mudam a cada dois anos, devem sempre buscar a melhoria na estrutura e no atendimento, aproveitando a experiência dos anos anteriores.

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