quinta-feira, 16 de outubro de 2008

O VENTO


Enquanto a Seleção Brasileira jogava, aproveitei para tentar imitar o apresentador Pedro Bial.
Confira o resultado.


E o vento.
Ventou como se nunca tivesse ventado antes.
Dobrou as folhas das arvores, atrapalhou o pousar dos pássaros e sujou o quintal da vizinha espalhando as folhas pelo chão.
Sua fúria em contato com os fios de eletricidade fazia um zumbido parecendo grandes enxames de abelha indo de encontro a um campo florido, loucas por saborear o banquete a sua espera.
Seria de causar medo, mas, por não ser constante nos permite aprecia-lo como um simples fenômeno da natureza. E por não ser eterno nos faz aguardar que termine e esperar outro momento, para de novo sentir a chuva de areia nos olhos, as folhas dobrando, as pequenas ondas crispando o mar e as pipas subirem se perdendo nas copas da arvores mais altas.
Quem nunca saiu á varanda ou abriu a janela para apreciá-lo, ainda que, os pingos da chuva molhem seu rosto.
Nessa hora a visão poética da chuva fica mesmo para os poetas e o pescador no mar agitado. O velejador, nas velas sendo alçadas e no barco inclinado e até o internauta, na possibilidade de cair á conexão.
E o vento levou...

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