quarta-feira, 18 de junho de 2008

A CAMINHO DE CASA

Moro na praia da Almada desde que nasci. Toda vez que pego a Rio - Santos sentido cidade (Ubatuba) fico impressionado com a beleza da estrada. Não me refiro a estrada em si, pois na maioria das vezes ela está esburacada. Refiro-me aos seus contornos. A mata Atlântica com sua imponência e arvores centenárias, que contornam toda serra do mar. Esta, que um dia já cobriu todo o estado de São Paulo e hoje se resume em um pequeno pedaço em nossa região.
Animais são vistos constantemente atravessando a estrada, Bicho-preguiça, Capivaras, Tatu e varias espécies que habitam a mata Atlântica.
Uma das coisas que aprendi a observar nesse trajeto é a cor do mar. Cada dia, cada hora do dia, está de uma cor, a luz do sol faz ficar esverdeado, azulado, prateado ou até mesmo numa cor próximo do marrom. Em dias de ressaca, quem olha na Praia do Felix vê o mar gigante, ao chegar na praia do Prumirim, separada apenas por uma costeira, o mar esta sereno e sem onda nenhuma.
Pode-se avistar varias praias, uma mais bela que a outra. É comum ver carros parados a beira da pista tirando fotos das paisagens, tem até aqueles que aproveitam o ar de romantismo para dar uma namoradinha à beira da estrada.
Chegando ao Prumurim, à beira da estrada tem a cachoeira de mesmo nome, é linda, vale a pena uma parada para conferir. Tem também, ali mesmo, do outro lado da estrada a Aldeia Boa Vista, onde os índios vendem artesanato feito pelas mulheres e crianças da aldeia.
Antes de chegar ao Puruba, em um ponto da estrada, parece que estamos na Amazônia, de tão complexa que é a vegetação. As chuvas também são constantes nesse lugar, culpa da serra, tão alta que não deixa a umidade passar e acaba transformando tudo em agua.

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