Almada anos 80
Seu Nilo é um caiçara desses que a gente reconhece a distancia. Calça dobrada até a canela, pele queimada do sol e muito hospitaleiro.
Mora até hoje num lugar privilegiado. Nas encostas da Mata Atlântica com vista para a Praia Brava da Almada.
Seu ponto de pesca é o Saquinho. Lugar próximo a sua casa, onde possui um rancho de canoas. Não tem praia, e exige muita habilidade para chegar e sair para a pesca.
No seu tempo de criança ainda não havia escola no bairro, tudo que aprendeu foi escrever o próprio nome e ler somente o essencial.
Com o passar dos tempos seu Nilo que sempre dividiu seu quintal e sua vista privilegiada com filhos e irmãos, teve também novos veranistas que compraram terras e que também queriam ver o mar.
Um desses veranistas era amigo do Nilo e passava horas ouvindo as historias de pescarias, a maioria delas aumentada para fazer jus á fama.
Um dia o veranista estava de saída para sua cidade natal, quando viu seu Nilo vindo em sua direção com pequeno pedaço de linha na mão. Na conversa, seu Nilo pediu a compra de linhas para confecção de novas redes de pesca. Entregou o formato e a medida das linhas a serem entregue na volta pelo veranista.
Meses depois, seu Nilo já estava impaciente quando apareceu o veranista com uma caixa fechada contendo as tão esperadas linhas.
Sem perder tempo seu Nilo começou a fazer as redes, pois a pesca da tainha estava próxima.
A caixa de linha não foi o suficiente para o termino da rede e seu Nilo perdeu a safra. E precisava de mais uma caixa.
O visitante chegou a noite. No dia seguinte bem cedo estava seu Nilo a porta fazendo a nova encomenda. “Seu Mario, se lembra daqueles fios que voce trouxe para mim outro dia”? Seu Mario lembrava, mas não sabia exatamente que marca era, e pediu que seu Nilo visse qual a marca escrita na caixa.
Seu Nilo que não era de perder tempo, foi até em casa pegou a caixa, olhou as letras e voltou correndo: - Seu Mario já vi a marca, é FRAGIL.
Seu Nilo é um caiçara desses que a gente reconhece a distancia. Calça dobrada até a canela, pele queimada do sol e muito hospitaleiro.
Mora até hoje num lugar privilegiado. Nas encostas da Mata Atlântica com vista para a Praia Brava da Almada.
Seu ponto de pesca é o Saquinho. Lugar próximo a sua casa, onde possui um rancho de canoas. Não tem praia, e exige muita habilidade para chegar e sair para a pesca.
No seu tempo de criança ainda não havia escola no bairro, tudo que aprendeu foi escrever o próprio nome e ler somente o essencial.
Com o passar dos tempos seu Nilo que sempre dividiu seu quintal e sua vista privilegiada com filhos e irmãos, teve também novos veranistas que compraram terras e que também queriam ver o mar.
Um desses veranistas era amigo do Nilo e passava horas ouvindo as historias de pescarias, a maioria delas aumentada para fazer jus á fama.
Um dia o veranista estava de saída para sua cidade natal, quando viu seu Nilo vindo em sua direção com pequeno pedaço de linha na mão. Na conversa, seu Nilo pediu a compra de linhas para confecção de novas redes de pesca. Entregou o formato e a medida das linhas a serem entregue na volta pelo veranista.
Meses depois, seu Nilo já estava impaciente quando apareceu o veranista com uma caixa fechada contendo as tão esperadas linhas.
Sem perder tempo seu Nilo começou a fazer as redes, pois a pesca da tainha estava próxima.
A caixa de linha não foi o suficiente para o termino da rede e seu Nilo perdeu a safra. E precisava de mais uma caixa.
O visitante chegou a noite. No dia seguinte bem cedo estava seu Nilo a porta fazendo a nova encomenda. “Seu Mario, se lembra daqueles fios que voce trouxe para mim outro dia”? Seu Mario lembrava, mas não sabia exatamente que marca era, e pediu que seu Nilo visse qual a marca escrita na caixa.
Seu Nilo que não era de perder tempo, foi até em casa pegou a caixa, olhou as letras e voltou correndo: - Seu Mario já vi a marca, é FRAGIL.
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