domingo, 17 de outubro de 2010

PROTEÇÃO PARA SERRA DO MAR

O Estado de S.Paulo - Editorial


O governo do Estado de São Paulo vai estender seu Programa de Recuperação Socioambiental da Serra do Mar - iniciado nas áreas de encostas, mananciais e mangue do município de Cubatão - para mais de 20 cidades do litoral norte de São Paulo. Somente nas cidades de Ilhabela, São Sebastião, Caraguatatuba e Ubatuba, serão removidas 24 mil pessoas que construíram, desde casebres até casas de alto padrão, nas encostas e na área do Parque da Serra do Mar. O programa engloba planos habitacionais, ações de assistência social aos moradores de encostas e áreas de preservação ambiental permanente, vigilância para evitar novas invasões e esforço para fazer os desempregados voltar ao mercado de trabalho.

A Fundação SOS Mata Atlântica estima que entre 2000 e 2008 foram desmatados 350 hectares do bioma no litoral paulista. O Banco Interamericano de Desenvolvimento financiará 34,5% dos custos do programa (US$ 162,4 milhões), devendo o Estado arcar com os outros US$ 470,1 milhões.

Embora haja boas perspectivas de empregos, sem planejamento urbano o boom econômico na região - a ser impulsionado pelos investimentos na exploração do petróleo do pré-sal - poderá provocar graves danos à Mata Atlântica, que tem no Parque da Serra do Mar a sua maior unidade de conservação no Estado. O parque abriga metade das espécies de aves dessa floresta e 20% das espécies de todo o País. A Estação Ecológica de Jureia-Itatins, incluída no programa, protege uma grande extensão de florestas, assegurando o fluxo entre os ecossistemas do Estado e entre os trechos de Mata Atlântica nos limites do Rio e Paraná.

Mesmo sem considerar as consequências do pré-sal, a população do litoral deverá crescer acima da média estadual, segundo estimativa da Fundação Sistema Estadual de Análise de Dados. Espera-se aumento de 16,7% em 15 cidades do litoral até 2020, enquanto para o restante dos municípios de São Paulo a previsão de alta é de pouco mais de 10%.

A invasão da serra e a destruição de parte da Mata Atlântica começaram na Baixada Santista na década de 40, quando um grande contingente de operários migrou para o litoral para a construção da Rodovia Anchieta. Terminadas as obras, eles ficaram sem emprego e onde morar e se apossaram dos alojamentos erguidos nos canteiros ou construíram barracos nas encostas e áreas de proteção.

Ao norte, a Rodovia Rio-Santos também rasgou a Serra do Mar. A ocupação irregular das suas margens e encostas é responsável por uma longa história de quedas de barreiras e deslizamentos a cada temporada de chuvas. Em janeiro, o governo federal anunciou que, com recursos do Plano de Aceleração do Crescimento, executaria um projeto para remodelar a estrada, com a construção de túneis e pontes.

Há três anos, o governo estadual começou a colocar em prática o projeto de restauração e conservação da Serra do Mar. Em Cubatão, a remoção de 5,3 mil famílias dos chamados bairros-cota já foi iniciada e a nova fase do programa, agora anunciada, incluirá a restauração de áreas degradadas pela ocupação ilegal, a criação de um jardim botânico e a melhoria da gestão do parque na parcela norte do litoral. Pelo menos 6 mil famílias que vivem em áreas de risco serão transferidas para zonas urbanas e os sistemas de controle e inspeção de áreas de conservação serão atualizados. O governo espera acabar com a ocupação ilegal da Serra do Mar no prazo máximo de cinco anos.

São Paulo poderá ter em seu litoral um exemplo pioneiro de boa gestão ambiental. Para isso é fundamental a ajuda das prefeituras da região, principalmente para impedir que novas ocupações ocorram. É preciso também criar condições para que as parcelas carentes da população da região tenham acesso à moradia e ao emprego e, ao mesmo tempo, fiscalizar rigorosamente o cumprimento das normas de zoneamento pelos grandes empreendedores, que veem na maior área contígua de Mata Atlântica do País uma grande oportunidade de negócios.

sexta-feira, 15 de outubro de 2010

ESCLARECIMENTO SOBRE A BALEIA

Uma baleia de aproximadamente 14 metros de comprimento foi encontrada morta na baia da Almada, sábado 09 de outubro de 2010.
Empurrada pelo vento a baleia vinha de encontro á praia da Almada que causou preocupação aos moradores.
A visita de uma baleia viva passeando em nossas praias pode atrair muitos turistas. Já morta, pode causar muitos transtornos. O animal não apresentava sinais de ferimentos, mas já apresentava um cheiro forte .
Nossa intenção era transportar para alto mar, e quando já estávamos rebocando, fomos informados pela equipe do aquário via celular que o animal deveria ser levado para praia do Ubatumirim.
A praia da Almada é privilegiada por receber a visita de golfinhos, pinguins e baleias vivas encantando a todos.
Já é a segunda vez que uma baleia morta é avistada na praia. A primeira, há dez anos chegou a encalhar e foi enterrada na praia da Almada.
A decisão de levar o animal para a praia do Ubatumirim causou indignação no bairro vizinho. Gostaríamos de tornar publico que não partiu de nós moradores da Almada. O grupo empenhado em evitar que o animal encalhasse seguiu a orientação das autoridades competentes.
A noticia de outras baleias da mesma espécie que apareceram mortas nos últimos meses foi veiculado no Jornal Nacional no mesmo dia e ainda não se sabe a causa da morte.

segunda-feira, 11 de outubro de 2010

BALEIA MORTA








Baleia morta

Uma baleia de aproximadamente 10 metros de comprimento foi encontrada morta na baia da Almada neste sábado.

Empurrada pelo vento a baleia vinha de encontro á praia da Almada que causou preocupação aos moradores.

A visita de uma baleia viva passeando em nossas praias pode atrair muitos turistas. Já morta, pode causar muitos transtornos. Sem sinais de ferimentos, mas já apresentando um cheiro forte ela espantaria os turistas se encalhasse na praia.

Na intenção de não deixar que a baleia encalhasse na praia em pleno feriado, os pescadores Cesar Florindo e Claudio Florindo apoiados por outros moradores se anteciparam rebocando a baleia com o barco Cantinho do Céu para longe da praia.

O mergulhador Aguinaldo de Souza Martins, proprietário do Bar de Praia Almada, foi quem amarrou a baleia pela calda permitindo que ela fosse transportada.

A equipe do Aquario de Ubatuba foi acionada e orientou para que a baleia fosse levada para a praia de Ubatumirim onde será enterrada.

A praia da Almada é privilegiada por receber a visita ilustres de golfinhos, pinguins e baleias vivas encantando a todos.

Já é a segunda vez que uma baleia morta é avistada na praia. A primeira, há dez anos chegou a encalhar e foi enterrada na praia.

A noticia de outras baleias da mesma espécie que apareceram mortas nos últimos meses foi veiculada no Jornal Nacional no mesmo dia e ainda não se sabe a causa da morte.